B.



Vou contar a história da vida de Bia. Ela uma menina muito sorridente e alegre, sempre foi muito dedicada naquilo que faz, inclusive quando para os amigos (as). Bia é daquelas que faz tudo para as pessoas com amor, carinho e super dedicação. Pediu, Bia fez. Bia fez a primeira, segunda, terceira... Lá pela centésima vez Bia começou a notar uma coisa: as pessoas não retribuiam aquilo que ela fazia com tanto amor e carinho. Mas Bia é uma menina alegre, lembram? Ela não se deixou abalar por tão pouco. Continuou fazendo, e fazendo com o mesmo amor e antes, e talvez até mais. Mais ou menos na trecentésima vez, Bia teve uma decepção. Deu-se por inteira em um favor para alguém e esse tal nem se quer ao menos te deu obrigado. Tudo bem, Bia deixou pra lá. As pessoas são humanas, correm o risco de errar a qualquer momento. Levantou a cabeça e continuou sorrindo e não parou de fazer com amor, aquilo que ela fazia a muito tempo: ajudar aos outros. Mas o problema é que Bia estava começando a ficar triste pelo motivo de as pessoas não notarem o seu esforço e seu amor quando ajudava as pessoas. E apartir da trecentésima vez, ela começou a fazer com menos amor e com menos carinho. Muitas vezes fazia uma coisa mal feita, e outras vezes deixava pela metade. Praquê perfeição, se as pessoas nem ao menos agradecem? Estava chegando o aniversário de uma amiga de Bia, Gabriela. E Bia se animou para ajudar. Ela descobriu o seu espiríto de solidariedade que estava coberto já fazia algum tempo e colocou-se a disposição para ajudar. E ajudou. E o que aconteceu? Dessa vez foi demais para Bia, aquilo havia ultrapassado todos os limites que ela podia suportar. Ela chorou e chorou muito. E ela gritou. Mas não gritou literalmente, era sua alma que gritava por reconhecimento, que clamava por um único "Obrigado!". E os gritos eram altos, Bia tapava os ouvidos para tentar não ouvir. Bia sentia uma dor, um buraco tão profundo, que dóia só de ela pensar, e as lágrimas caiam em seu rosto, parecendo até que tinham vida própia, porque Bia não conseguia controlá-las. E Bia sentia em seu peito a mágoa ardento, e parecendo até que tinha uma trave impedindo, ela não conseguia liberar o perdão. Isso se juntou com a dor e ela chegou a pensar que aquilo não passaria. Se aquilo não passase, ela não aguentaria, só disso ela sabia. Mas Bia acredita que o choro pode até durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. A ferida ainda tá aberta, e quando o vento bate, dói, mas de pouquinho e pouqinho ela está sendo cicatrizada. E Bia me contou que espera continuar ajudando as pessoas, porque ela sabe que existe alguém que está vendo o tudo o que ela faz, e esse alguém honra. Ela espera não passar por isso de novo, mas que se isso não for inevitável, ela espera aprender o dobro do que ela aprendeu com a última decepção (que na verdade ela prefere titular de aprendizado).

Historia retirada de um blog. Modificada o inicio e os nomes das personagens !

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